APLICAÇÃO DA BANDAGEM FUNCIONAL EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA E MISTA

Tassiane Garcia, Briena Kassies, Mikaela da Silva Correa

Resumo


Resumo: Introdução: Aplicação da bandagem funcional tem sido indicada como uma nova maneira de conseguir modulação na bexiga por estímulo sacral, tendo como estímulo no segmento medular de S2-S4, com proposta de modular a contração detrusora na bexiga hiperativa. Objetivo: Determinar se após a colocação da bandagem houve redução das perdas urinárias e episódios de urgência miccional em mulheres com Incontinência Urinária de Urgência (IUU) ou Incontinência Urinária Mista (IUM). Métodos: Foram selecionadas 5 mulheres (idade média 38,2 anos), com IUU ou IUM. Foi realizada antes e após o tratamento uma anamnese; diários miccionais; aplicação do questionário de qualidade de vida Kings Health Questionnaire (KHQ), juntamente com Questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB). O tratamento foi realizado pela aplicação bandagem funcional, realizada na região das vértebras S2-S4. As aplicações foram realizadas no período de 8 semanas. A análise estatística dos dados foi através do teste T pareado ou Wilconxon.  Resultados: Observamos diminuição significativa em idas ao banheiro (p=0,042) e necessidade urgente de urinar (p=0,043), já nos domínios do questionário (KHQ) o que mostrou diminuição significativa, foi em limitações sociais (p=0,040), assim como o score total do questionário (ICIQ-OAB) (p=0,018). Conclusão: Houve uma melhora significativa em alguns quesitos como em idas ao banheiro, necessidade urgente de urinar, e na qualidade de vida das participantes. Portanto, a utilização da bandagem funcional pode ser um meio de tratamento complementar, trazendo resultados positivos, simultaneamente com a fisioterapia especializada nesses casos.


Palavras-chave


Incontinência Urinária, Bandagem, Bexiga Hiperativa.

Texto completo:

PDF

Referências


CÂNDIDO FJLF, MATNEI T, GALVÃO LC, SANTOS VLJ, SANTOS MC, SARRIS AB, SOBREIRO BP. Incontinência Urinária em Mulheres: Breve revisão de fisiopatologia, avaliação e tratamento. Visão Acadêmica. 2017; 18 (3): 67-80. Disponível em: . Acesso em: 17 abr. 2020.

HENKES DF, FIORI A, CARVALHO JAM, TAVARES KO, FRARE JC. Incontinência urinária: o impacto na vida de mulheres acometidas e o significado do tratamento fisioterapêutico. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. 2015; 36 (2): 45-56. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2020.

KRAJCZY M, LUNIEWSKI J, BOGACZ K, SZCZEGIELNIAK. Evaluation of applying Kinesio taping in children with urinary incontinence. Journal of Pediatric Urology Company. 2018; 14, 550. Disponível em: . Acesso em: 17abr . 2020.

PEREIRA SB, THIEL RRC, RICCETTO C, SILVA JM, PEREIRA LC, HERRMANN V, PALMA P. Validação do International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB) para a língua portuguesa. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010; 32 (6) 273-278. Disponível em: .

Acesso em: 21 abr. 2020.

ROBLES JE. La incontinencia urinaria. An. Sist. Sanit. Navar. 2006; 29(2): 219-231. Disponível em: < http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1137-66272006000300006 >. Acesso em: 17 abr. 2020.

ROHR G, CHRISTENSEN K, ULSTRUP K, KRAGSTRUP J. Reproducibility and validity of simple questions to identify urinary incontinence in elderly women. Acta ObstetGynecolScand.2004;83(10): 969-72.

TAMANINI JTN, D´ANCONA CAL, BOTEGA NJ, NETTO JR. NR. Validação do “King’s Health Questionnaire” para o português em mulheres com incontinência urinária.

Ver. Saúde Pública. 2002; 37(2): 203-211. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rsp/v37n2/15287.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2020.

ZAVARIZE SF, MARTELLI A. Mecanismo neurofisiológicos da aplicação da bandagem funcional no estímulo somatossensorial. UnilaSalle 2014. Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/1821/1203. Acesso em 02 nov. 2020.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2020 Revista Experiências e Evidências em Fisioterapia e Saúde - ISSN 2595-7872