SINTOMAS DE DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES PRATICANTES DE PILATES, CROSSFIT E SEDENTÁRIAS
Resumo
O assoalho pélvico é composto por camadas de músculos e fáscias que
agem juntos para promover a sustentação para as vísceras. A musculatura do
assoalho pélvico apresenta funções para a sustentação, posicionamento correto dos órgãos pélvicos e abdominais. O enfraquecimento do assoalho pélvico pode levar a incontinências, disfunções sexuais. A prática de modalidades esportivas pode ser um auxilio em vários quesitos para a saúde e também para a musculatura do assoalho pélvico a fim de diminuir as incidências de disfunções e incontinências.
Modalidades de maior contato com o assoalho pélvico como Pilates e Crossfit
podem influenciar na melhora ou não das intercorrências do assoalho pélvico. O
presente estudo tem o objetivo de comparar as prevalências de disfunções urinárias e sexuais em mulheres praticantes de atividades físicas de Pilates e Crossfit e as não praticantes. O método utilizado para avaliar contou com uma ficha de avaliação e com os questionários, ICIQ-SF, PFDI-20 e QS-F enviados de modo online. Os resultados sugerem que a prática da modalidade de Pilates não apresentaram sintomas de incontinência comparados à sedentária e a Crossfit que mostrou um número maior de queixas. O Crossfit apresentou um efeito positivo sobre o quesito sexual em comparação com a modalidade de Pilates e as Sedentárias.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ABDO, Carmita Helena Najjar; FLEURY, Heloisa Junqueira. Aspectos diagnósticos e
terapêuticos das disfunções sexuais femininas. Revista de Psiquiatria Clínica, São
Paulo, v. 33, n. 3, p. 162-167, 2006.Disponível
em:https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=rm&ogbl#sent/KtbxLthKMCtBgPgKDC
LhJjmVXXkxKKrJgq?projector=1&messagePartId=0.1. Acesso em 25 Mar
Andreazza EI.; Serra E. A influência do método Pilates no fortalecimento do assalho
pélvico.[trabalho de conclusão de curso].Cascavel, 2008. Disponível em:
http://www.libertypilates.com.br/noticia/fortalecimento-do-assoalho-pelvico. Acesso
em 26 Mar de 2020.
Araújo, M P., Parmigiano, T R., Negra, L G D. Torelli, L., Carvalho, C G., Wo, L.,
Manito, A C A., Girão, M J B., Sartori, M G F. Avaliação do assoalho pélvico em
atletas: existe existe relação com a incontinência urinária? RevBraed Esporte – Vol
, N0 6 – Nov/Dez, 2015. Disponível
em:https://www.journalijdr.com/sites/default/files/issue-pdf/13629.pdf. Acesso em 27
Mar 2022.
BARACHO, E; FIGUEIREDO, E. M; GONTIJO, R., Hipertonia / Hiperatividade dos
Músculos do Assoalho Pélvico e Disfunções do Assoalho Pélvico: Abordagens
Fisioterapêuticas. In: BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada a Saúde da Mulher. 5a
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2012. Volume único, capítulo 30,
-259. Disponível em: https://pdfcoffee.com/fisioterapia-aplicada-pdf-free.html.
Acesso em 16 de Mai de 2022.
Bø, K. Incontinência urinária, disfunção do assoalho pélvico, exercício e esporte.
Sports Med 34, 451–464 (2004). Disponível em: https://doi.org/10.2165/00007256-
-00004. Acesso em 16 de Mai de 2022.
CAETANO, SILVA, TAVARES, LOPES, MORAES. Incontinência urinária e a prática
de atividades físicas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 2007, v. 13, n. 4,
pp. 270-274. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-86922007000400012.
Acesso em 25 Mar 2022.
CAETANO, TAVARES, LOPES. Incontinência urinária e a prática de atividades
físicas. Disponivel em:
https://www.scielo.br/j/rbme/a/99869n8hHmzgdB4sK59RWFd/?format=pdf〈=pt.
Acesso em: 14 de Jun de 2022.
Carvalho, Dutra et al. Exercício físico e sua influência na saúde sexual :artigo de
revisão. Revista do Departamento de Educação física e Saúde e do Mestrado em
Promoção de Saúde da Universidade de Santa Cruz. V.16, n.1 p.77-81, abr. 2015.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.17058/cinergis.v16i1.6090. Acesso em 25 de
Mar de 2022.
Coelho KC, Silva DC, Barbosa TFC, Witting DS, Palácio SG, Perin O. A eficácia do
Método Pilates no tratamento de mulheres com incontinência urinária de
esforço. Revista Científica JOPEF, 2018; 25(01): 5-15. Disponível em:
https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6175. Acesso
em 17 de Mai de 2022.
DINIZ, et ai. Avaliaçao da força muscular do assoalho pélvico em mulheres
praticantes de mat pilates. Manual Terapia, Posturologia e Reabilitação
jornal, 2014. 12:106-420. Disponível em:
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10186/1/2014_art_tbvasconcelos.pdf. Acesso
em: 24 de Mai de 2022.
Eliasson K, Larsson T, Mattsson E. Prevalência de incontinência de estresse em
trampolins de elite. Scand J Med Sci Sports. 2002;12:106-10. Disponível em:
http://old.scielo.br/pdf/rbme/v13n4/en_12.pdf. Acesso em 30 de Mai de 2022.
FERREIRA et al., Revista da Universidade Vale do Rio Verde, ISSN-e 2236-5362,
ISSN 1517-0276, Vol. 13, No. 2, 2015, páginas 450-464. Disponível em:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5193295. Acesso em:10 de Jun de
FERLA, L. et al. Comparação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico
em mulheres praticantes do método Pilates e mulheres sedentárias: um estudo
piloto. Revista Internacional de Uroginecologia, v. 27, n. 1, pág. 123-128, 2016.
Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/art3A10.10072Fs00192-015-2801-
y.pdf. Acesso em: 10 de Jun de 2022.
Fitz, Fátima Faní et al. Impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico na
qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária. Revista da Associação
Médica Brasileira [online]. 2012, v. 58, n. 2 [Acessado 13 Junho 2022] , pp. 155-159.
Disponível em: . Epub 04 Maio
ISSN 1806-9282. https://doi.org/10.1590/S0104-42302012000200010. Acesso
em: 09 de Jun de 2022.
GORAYEB N, TURIBIO LBN. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica,
aspectos especiais e preventivos.,1999. Disponível
em:https://www.scielo.br/j/rbme/a/99869n8hHmzgdB4sK59RWFd/?format=pdf&l
ang=pt.Acesso em 25 Mar 2022.
Lemos, Amanda & Brasil, Cristina & Valverde, Danielle & Ferreira,
Janine & Lordêlo, Patrícia & Sá, Katia. (2018). O método pilates na função
dos músculos do assoalho pélvico: revisão sistemática e metanálise. Journal of
Bodywork and Movement Therapies. 23. 10.1016/j.jbmt.2018. Disponível em:
https://www.bodyworkmovementtherapies.com/article/S13608592(18)301761/fulltext
ponível. Acesso em: 12 de Jun de 2022.
Lichtenstein MB, Jensen TT. Vício em exercícios no CrossFit:Prevalência e
propriedades psicométricas do Exercício. Disponível
emhttps://www.scielo.br/j/fp/a/zvwyyP8rMr89m5HmqnWdG3N/?format=pdf&lan
g=pt. Acesso em 25 Mar 2022.
Lopes, Erlon et al. Frequência de incontinência urinária em mulheres praticantes de
crossfit: um estudo transversal. Fisioterapia e Pesquisa [online]. 2020, v. 27, n. 3
[Acessado 5 Abril 2022] , pp. 287-292. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/1809-2950/19028227032020>. Epub 11 Jan 2021.
ISSN 2316-9117.https://doi.org/10.1590/1809-2950/19028227032020. Acesso em:
de Jun de 2022.
NAGAMINE,DANTAS,SILVA. A importância do fortalecimento dos músculos do
assoalho pélvico na saúde da mulher. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento.2022
v. 10, n. 02.Disponível em https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12894.
Acesso em: 19 mar. 2022.Nygaard IE, Thompson FL, Svengalis SL, Albright JP.
Incontinência urinária em atletas nulíparas de elite. Obstetrícia e Ginecologia. 1994
agosto;84(2):183-187.PMID: 8041527.Disponivel
em:https://europepmc.org/article/med/8041527.
Nygaard I, Delancey JO, Arnsdorf L. Exercício e incontinência. Obstet Gynecol.
;75:848-51
ø K, Finkenhagen HB. Palpação vaginal da força muscular do assoalho pélvico:
reprodutibilidade inter-teste e comparação entre palpação e pressão de contração
vaginal. Acta Obstet Gynecol Scand.2001, 80(10) 883-7 Acesso em 5 abr 2022,
Disponível em <https://doi.org/10.1034/j.1600-0412.2001.801003. Acesso em: 24
mar. 2022.
PEDRO, Alana Fernandes et al . Qualidade de vida de mulheres com incontinência
urinária. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão
Preto , v. 7, n. 2, p. 63-70, ago. 2011 . Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
&lng=pt&nrm=iso. acessos em 25 mar. 2022.
SILVA, Marcela Ponzio Pinto E.; MARQUES, Andréa de A.; AMARAL, Maria Teresa
Pace D. Tratado de Fisioterapia em Saúde da Mulher, 2a edição . [Digite o Local da
Editora]: Grupo GEN, 2018. 9788527734660. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734660/. Acesso em: 24
mar. 2022.
SILVEIRA SCHLOSSMACHER, C.; BONATO, F.; SCHLOSSMACHER, L.
prevalência de disfunções sexuais entre mulheres atendidas em unidades de saúde
de curitiba. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, [S. l.], v. 32, n. 1, 2021. DOI:
35919/rbsh.v32i1.961. Disponível em:
https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/961. Acesso em: 25 mar. 2022.
SILER. bthe pilates body. o corpo pilates: um guia para fortalecimento, alongamento
e tonificaçao sem o uso de maquinas.Summus, 2008. Disponível em:
http://www.studioequilibrium.com.br/downloads/Andreazza%20-
%20Fortalecimento%20Assoalho%20Pelvico.pdf . Acesso em 25 Mar 2020.
SOUZA, et al Influência de um protocolo de exercícios de Pilates na contratilidade da
musculatura do assoalho pélvico de idosos não institucionalizados.Revista Brasileira
de Geriatria e Gerontologia . 2017, v. 20, n. 04, pp. 484-492. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/1981-22562017020.160191. Acesso em 13 set.2022.
ZHU, J. et al. Associations Between Risk Factors and Overactive
Bladder: A Meta-analysis. Female Pelvic Med Reconstr Surg : v. 25, n. 3, p. 238–
,2019.Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/32789/1/2018_MariaLuciaCamposGon%C
%A7alves.pdf. Acesso em: 14 de Jun de 2022.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2022 Revista Experiências e Evidências em Fisioterapia e Saúde - ISSN 2595-7872