DURAÇÃO DA ANALGESIA APÓS APLICAÇÃO DA VENTOSATERAPIA NA DISMENORREIA PRIMÁRIA: ESTUDO PILOTO

Gabriela Martinez, Isaias Ferreira, Mikaela da Silva Corrêa

Resumo


Objetivo: avaliar o tempo de duração da analgesia causada pela ventosaterapia na dismenorreia primária. Métodos: Oito mulheres com dismenorreia receberam a técnica de ventosaterapia entre o primeiro ou segundo dia após o início da menstruação por um ciclo. Em cada sessão de ventosaterapia, duas xícaras foram colocadas na região de abdômen doloroso por 15 minutos. O nível de dor foi avaliado pela escala visual analógica e questionário de Mc Gill antes, 1 hora após e 24 horas após os procedimentos. Foi também avaliado a duração da analgesia causada, por relato do momento em que a dor retornou. Resultados: Houve diminuição do nível de dor na EVA e questionário de Mc Gill imediatamente após, 1h e no retorno da dor quando comparados ao nível de dor antes da aplicação. A média de duração do alívio da dor foi de 4,6 horas. Conclusão: A técnica da ventosaterapia ocasiona uma diminuição significativa da dismenorreia, com um alívio de dor de boa duração, similar a outras técnicas.


Palavras-chave


Dismenorreia Primária; Ventosaterapia; Saúde da Mulher; Fisioterapia.

Texto completo:

PDF

Referências


ANDRELLA, G. Q.; ARAUJO, P.M.P; LIMA, S.M.P. Estudo comparativo entre duas escalas de dor e a apliação em doentes. v. 34, n. 1/2, p. 21-34, jan./fev. 2007.

BHAT, A; et al. Efficacy of HijamatBilashurt ( Dry Cupping) on pain relief in primary dysmenorrheal. Innovative Journal of Medical and Health Science. v. 3, n. 3, p. 71 – 75, 2013.

EL SAYED, S.M.; MAHMOUD, H.S; NAB O, M.M.H. Methods of Wet Cupping Therapy (Al-Hijamah): In Light of Modern Medicine and Prophetic Medicine. AlternInteg Med. v. 3, n. 2, 2013.

FRARE, J.C; TOMADON, J.C; SILVA, J.R. Prevalência da dismenorreia e seu efeito na qualidade de vida entre mulheres jovens. RevistaBrasileira de Ciências da Saúde. n. 39, p. 15-20, 2014.

FERREIRA, C. H. J. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e prática. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2011.

HARLOW, S.D; PARK, M. A longitudinal study ofrisk factors for the occurrence, duration and severity of menstrual cramps in a cohort of college women. J ObstetGynaecol. n. 103, p. 1134–1142, 1996.

INANMADAR, W.; SULTACA, A.; MUBEEN, U. Clinical Efficacy of Trigonellafoenum graecum (Fenugreek) and Dry Cupping Therapy on Intensity of Pain in Patients with Primary Dysmenorrheal. Chin J Integr Med. 2016.

LEE, B.; et al. Efficacy of the device combining high-frequency transcutaneous electrical nerve stimulation and thermotherapy for relieving primary dysmenorrhea: a randomized, single-blind, placebo-controlledtrial. European Journal of Obstetrics&Gynecology and Reproductive Biology. v. 194, p. 58-63, nov. 2015.

PAULINO, L.S.S; TELES, A.; LORDELO, P. Estimulação elétrica nervosa transcutânea na dismenorréia primária: uma revisão sistemática. RevistaPesquisaemFisioterapia. v. 4, n. 1, p. 47-54, 2014.

PIMENTA, C.A.M; TEIXEIRA, M.J. Questionário de dor McGill: proposta de adaptação para a língua portuguesa. Rev.Esc.Enf.USP. v.30, n.3, p. 473-83, 1996.

PROCTOR, M.; et al. Transcutaneous electrical nerve stimulation for primary dysmenorrhoea. Cochrane DatabaseofSystematic Reviews. 2002.

SULTANA, A.; et al. Efficacy of HijamatBilaShurt (DryCupping) onIntensity of Pain in Dysmenorrhoea- A Preliminary Study.AncSci Life. v. 2, n.3, p. 47–50, 2010.

TAHERPOUR, M.; et al. The effects of dry cupping on primary dysmenorrhea: A randomized clinical trial. NursMidwifery Stud. n. 7, p.151-6, 2018.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2020 Revista Experiências e Evidências em Fisioterapia e Saúde - ISSN 2595-7872