INOCULAÇÃO E CO-INOCULAÇÃO NA CULTURA DA SOJA: BACTÉRIAS DO GÊNERO Bradyrhizobium E Azospirillum

Resumo

Uma forma de potencializar a fixação biológica de nitrogênio (FBN) é a prática de inocular bactérias que realizam a FBN, por meio de inoculantes aplicados via semente no pré-plantio da cultura ou no sulco de semeadura, no momento da mesma. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar as consequências da inoculação das bactérias Bradyrhizobium elkanii e Azospirillum brasilense no sulco de semeadura, de forma isolada e a co-inoculação destas bactérias na cultura da soja. O experimento foi desenvolvido em propriedade comercial, no município de Tibagi-PR. O ensaio foi implantado a campo em um delineamento de blocos aleatorizados, em esquema fatorial, sendo o primeiro fator a aplicação de Azospirillum brasilense e o segundo a aplicação de Bradyrhizobium elkanii no sulco de semeadura na cultura da soja, com 4 repetições para cada tratamento. As doses aplicadas de cada inoculante foi, testemunha plena (0 mL ha^-1), Azospirillum brasilense (300 mL ha^-1), Bradyrhizobium elkanii (300 mL ha^-1) e co-inoculação de Azospirillum brasilense + Bradyrhizobium elkanii (150 + 150 mL ha^-1). A semeadura foi realizada dia 28/10/2020 e a colheita ocorreu dia 07/03/2021, e a cultivar de soja utilizada (Brasmax Lança 58i60RSF IPRO®). Os dados resultantes foram conduzidos à análise de variância e, teste de F e posteriormente a distinção entre as médias através do teste de SNK ao nível de 5% de probabilidade pelo Software R na plataforma RStudio. As variáveis avaliadas foram a massa e número de nódulos por planta, plantas por metro linear, altura de inserção de vagem, número de vagens e de grãos por planta, massa de mil grãos e produtividade. Dentre as variáveis analisadas, a prática da inoculação ou co-inoculação com as bactérias não trouxe diferenças significativas em nenhum dos tratamentos, a não ser o número de plantas por metro linear, que apresentou até 1,97 plantas por metro linear a mais que a testemunha, quando houve a inoculação de Bradyrhizobium ou Azospirillum. O emprego da inoculação ou co-inoculação de Bradyrhizobium elkanii e Azospirillum brasilense não promove incremento na produtividade e nos componentes de produção da cultura da soja, nem mesmo nas características de nodulação e vegetativas das plantas, contudo, a inoculação isolada destas bactérias pode elevar número de plantas por metro linear.Uma forma de potencializar a fixação biológica de nitrogênio (FBN) é a prática de inocular bactérias que realizam a FBN, por meio de inoculantes aplicados via semente no pré-plantio da cultura ou no sulco de semeadura, no momento da mesma. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar as consequências da inoculação das bactérias Bradyrhizobium elkanii e Azospirillum brasilense no sulco de semeadura, de forma isolada e a co-inoculação destas bactérias na cultura da soja. O experimento foi desenvolvido em propriedade comercial, no município de Tibagi-PR. O ensaio foi implantado a campo em um delineamento de blocos aleatorizados, em esquema fatorial, sendo o primeiro fator a aplicação de Azospirillum brasilense e o segundo a aplicação de Bradyrhizobium elkanii no sulco de semeadura na cultura da soja, com 4 repetições para cada tratamento. As doses aplicadas de cada inoculante foi, testemunha plena (0 mL ha^-1), Azospirillum brasilense (300 mL ha^-1), Bradyrhizobium elkanii (300 mL ha^-1) e co-inoculação de Azospirillum brasilense + Bradyrhizobium elkanii (150 + 150 mL ha^-1). A semeadura foi realizada dia 28/10/2020 e a colheita ocorreu dia 07/03/2021, e a cultivar de soja utilizada (Brasmax Lança 58i60RSF IPRO®). Os dados resultantes foram conduzidos à análise de variância e, teste de F e posteriormente a distinção entre as médias através do teste de SNK ao nível de 5% de probabilidade pelo Software R na plataforma RStudio. As variáveis avaliadas foram a massa e número de nódulos por planta, plantas por metro linear, altura de inserção de vagem, número de vagens e de grãos por planta, massa de mil grãos e produtividade. Dentre as variáveis analisadas, a prática da inoculação ou co-inoculação com as bactérias não trouxe diferenças significativas em nenhum dos tratamentos, a não ser o número de plantas por metro linear, que apresentou até 1,97 plantas por metro linear a mais que a testemunha, quando houve a inoculação de Bradyrhizobium ou Azospirillum. O emprego da inoculação ou co-inoculação de Bradyrhizobium elkanii e Azospirillum brasilense não promove incremento na produtividade e nos componentes de produção da cultura da soja, nem mesmo nas características de nodulação e vegetativas das plantas, contudo, a inoculação isolada destas bactérias pode elevar número de plantas por metro linear.