A influência da palhada de centeio, aveia preta, azevém e ervilhaca na incidência de plantas daninhas.

Resumo

A cobertura do solo com a palhada age como um supressor natural contra a emergência de plantas daninhas, formando uma barreira para a luminosidade, não apenas inibindo ou dificultando o desenvolvimento de plantas daninhas, como protegendo o solo de intemperes climáticas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da palhada de centeio, aveia preta, azevém e ervilhaca na incidência de plantas daninhas. O experimento foi realizado na Fazenda Escola do Cescage, no município de Ponta Grossa – PR. O delineamento foi em blocos aleatorizados com área total de 1.600 m² e parcelas de dez metros por três metros e trinta e três centímetros resultando em uma área de 33,3 m², com quatro repetições por tratamento. As culturas implantadas foram o azevém (Lolium multiflorum), aveia-preta (Avena strigosa), ervilhaca (Vicia cracca) e centeio (Secale cereale) separadas e em conjunto, onde se avaliou a massa fresca e seca e a efetividade na supressão de plantas daninhas. Os resultados de massa fresca, seca e de efetividade na supressão de plantas daninhas, foram todos significativos, onde foi observado uma relação entre a quantidade de massa seca produzida e a supressão de plantas daninhas. Gerando destaque na produção de massa seca para os tratamentos de centeio, seguido por ervilhaca+centeio e aveia+centeio. Para a supressão de plantas daninhas, os tratamentos que apresentaram maior eficiência foram centeio, com uma média de 16 plantas daninhas emergidas, ervilhaca+centeio e azevém+centeio ambas com média de 25 plantas daninhas emergidas, mostrando uma grande relação entre a produção de massa seca e a supressão de plantas daninhas.