A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA IDENTIFICAÇÃO IMEDIATA DA HEMORRAGIA PÓS PARTO

Vanice do Rocio Oliveira dos Santos, Jenilce Hartmann Moreira, Jessica Lopes, Patrícia Antunes Gonçalves, Keli Cristina Giraldi

Resumo


A HPP é considerada todo sangramento superior a 500 ml nas primeiras 24 horas após parto natural, e maior que 1.000 ml após parto cesariano. Esta associada a mais de 25% das mortes maternas, pode ser classificada como: primária nas primeiras 24 horas e secundária após 24 horas. Objetivo: Salientar a importância da atuação do enfermeiro na identificação de imediata de HPP. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos publicados, pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. O levantamento foi realizado a partir da base de dados SciELO, Google acadêmico, Biblioteca Virtual de Saúde, em artigos com textos completos disponíveis em português e espanhol no período de 2006 a 2019. Resultados: A identificação precoce do HPP pode estar relacionada com vários fatores como:  particularidades gestação, situação socioeconômica, hora dourada, equipe treinada e um enfermeiro bem preparado para identificar a necessidade de uma intervenção imediata. Conclusão: O enfermeiro tem papel indispensável pois ele é profissional que fornece capacitação e treinamento contínuo para toda a equipe, visando oferecer uma assistência rápida e segura afim de reduzir as taxas de morte materna pela HPP preservando o futuro reprodutivo da mulher.

 


Palavras-chave


“hemorragia”, “morte materna”, “complicações no parto”.

Texto completo:

PDF

Referências


BAGGIERI R.A.B; VICENTE G.S; SANTOS J.A; CABALERO M.H.C; BARBOSA H.M; SANTOS R.S; BAGGIERI R.A.A; BAGGIERI R.F.A; TRINDADE C.R; CHAMBO F.A. Hemorragia pós parto: prevenção e tratamento. Arquivos Médicos Hospitalares Faculdade Ciência Médica Santa Casa São Paulo. 2011; p.96-101. Disponível em: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/317/0. Acesso em 8 de março de 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais Assistência ao Parto Normal. 1ª Ed. Brasília/DF. 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf. Acesso em 10 de agosto 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendações Assistenciais para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da hemorragia Obstétrica. Organização Pan-Americana da Saúde 2018. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 10 de agosto 2020.

GARCIA L. F. L; FERNANDEZ D. P. R.; CÉRON C. G. Z.; ROMERO J.A.R. Incidência de hemorragia pós parto con base en el uso terapéutico de uterotónicos. Resultados maternos en un hospital de me diana complejidad de Bogotá, Colombia, 2017. Revista Colombiana de Obstetricia y Ginecología. V. 68, n. 3; Julio-Septiembre 2017; p.218-227.Disponível em: http://dx.doi.org/10.18597/rcog.2916. Acesso em 13 de julho de 2020.

RANGEL R.C.T; SOUZA M.L.; BENTES C.M.L; SOUZA A.C.R.H; LEITÃO M.N.C; LYNN F.A. Tecnologias de cuidado para prevenção e controle da hemorragia no terceiro estágio do parto: revisão sistemática. Revista Latino Americana Enfermagem. 2019. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.2761.3165. Acesso em 08 de marco de 2020.

RUIZ M.T.; PARAISO N.A.; MACHADO A.R.M.; FERREIRA M.B.G.; WYSOCKIV A.D.; MAMEDE M.V. Perda hemática e sinais ou sintomas durante avaliação puerperal: implicações para a assistência de enfermagem. Revista enfermagem UERJ. Rio de Janeiro. 2017. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2017.22756. Acesso em 13 de julho de 2020.

SOUZA M.L.; LAURENTI R.; KNOBEL R.; MONTICELLI M.; BRÜGGEMANN O.M.; DRAKE E. Mortalidade materna por hemorragia no Brasil. Revista Latino Americana de Enfermagem. Maio-junho. 2013. 21(3):[08 telas]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n3/pt_0104-1169-rlae-21-03-0711.pdf. Acesso em de agosto de 2020.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2020 Vanice do Rocio Oliveira Santos