O PAPEL DO PSICOLÓGO JURÍDICO NOS PROCESSOS DE ADOÇÃO
Resumo
Trata-se de um estudo bibliográfico com base na abordagem da Psicologia Jurídica, surgida no Brasil na década de 1960, ao analisar o papel do psicólogo nos processos de adoção de crianças e adolescentes. Neste contexto, se perguntou: Quais suas funções e de que maneira seu trabalho impacta a vida das pessoas? Deste modo, Silva e Tokuda (2018) afirmam que o trabalho do psicólogo consiste na tarefa de ampliar a visão do judiciário através de laudos, avaliações psicológicas, pareceres científicos, acompanhamento do processo de integração dos membros à nova família e ao casal, elaborar suas próprias emoções, especialmente as provocadas enquanto gestam o que pode se efetivar em tempos bastantes singulares. Ainda na mesma perspectiva, Alvarenga e Bittencourt (2013), dizem que os psicólogos procuram realizar atendimentos e orientações, objetivando facilitar a adaptação entre a criança e a família. Realizando entre outras funções, assistir os adotantes e do adotado, durante e após o processo de adoção. Já o percurso metodológico se ancorou na modalidade qualitativa por se tratar de um ensaio dentro da disciplina Seminário em Psicologia: Pesquisa e Produção Acadêmica na qual prevaleceu o método bibliográfico de artigos dispostos nas plataforma da WEB, do Google Acadêmico, Scielo e os periódicos disponibilizados na base do própria Instituição de Ensino. Apontou-se como resultados prévios a efetivação da importância do psicólogo jurídico nos processos de adoção para minimizar possíveis erros e deixar o procedimento mais “simples e leve”, visto que promove muitas mudanças na vida de todos os envolvidos. Portanto, o acompanhamento psicológico nos termos de adoção constitui em uma alternativa para a prevenção de possíveis crises no contexto familiar (REIS; LEITE; MANDANHA, s/n). Na mesma direção, conforme Berthoud (1997), tal demanda necessita de um apoio específico a fim de evitar ou manejar sofrimento e situações traumáticas decorrentes na efetividade deste processo.
Palavras-chave
Psicologia Jurídica. Processos de Adoção. Crianças e Adolescentes.
Referências
SILVA, L. C.; TOKUDA, A. M. P. A função do psicólogo dentro do processo adotivo. Rev. Conexão Eletrônica, Três Lagoas, v. 15. n. 1, 2018.
ALVARENGA, L. L.; BITTENCOURT, M. I. G. F. A delicada construção de um vínculo de filiação: O papel do psicólogo em processos de adoção. Pensando Famílias v. 17. n. 1, pag 41-53, 2013. Disponível em: . Acessos em 15 set. 2020.
REIS, L. M.; LEITE, C. M. S; MANDANHA, E. C. C. A importância do psicólogo jurídico nas práticas de adoção. De Magistro de Filosofia ano X n. 22, s/n. Disponível em: . Acesso em 15 set. 2020.
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