TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA PARA TRATAMENTO DE CLASSE III: RELATO DE CASO
Resumo
O tratamento de má oclusão de classe III são de difíceis resoluções ao profissional, pois esse processo depende do padrão de crescimento e a imprevisibilidade da permanência dos resultados após o término do tratamento ativo, podem prejudicar o equilíbrio facial. Dentro da literatura, a abordagem mais aceita e com alto índice de sucesso para o tratamento precoce de classe III é a utilização da tração reversa da maxila (TRM). O presente estudo tem como objetivo avaliar a maximização dos efeitos da tração reversa da maxila, por meio do uso concomitante da máscara facial de Petit e de disjuntor maxilar para correção de Classe III. Paciente do gênero feminino, onze anos e três meses de idade, procurou atendimento ortodôntico, tendo como queixa a correção prognatismo mandibular. O protocolo feito foi o uso do disjuntor Hyrax com disjunção 2/4 de volta até abrir o diastema e nesse momento instalada a máscara facial modelo Petit utilizando força ortopédica com 400g de força de protrusão, durante 16h diárias, mantendo a ativação do disjuntor por mais 4 dias. Ao decorrer e final do tratamento, pode-se observar equilíbrio marcante no perfil, com convexidade de acordo com a idade da paciente e suavização do sulco nasogeniano. A movimentação da maxila para frente no sentido sagital e para baixo, e a rotação de mandíbula resultam em alongamento facial que favorece no reparo de más oclusões de classe III, resultando em uma convexidade facial agradável. O uso do disjuntor potencializou o tratamento junto com a máscara e no aspecto intrabucal auxiliou para o descruzamento da mordida cruzada invertida.
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