COMPARAÇÃO DA PRESSÃO DE CONTRAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO NA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA E EM DECÚBITO DORSAL

Juliane Natalia dos Santos, ELIANE REGINA VISBISKI, MIKAELA DA SILVA CORRÊA

Resumo


Na avaliação fisioterapêutica do assoalho pélvico, o profissional pode avaliar a região através das mãos ou utilizando aparelhos. Na literatura, fala-se sobre avaliação em diferentes posições, como a ortostática. Alguns autores dizem que a pressão de contração na posição ortostática é maior. Diante disso, o objeto deste estudo foi comparar a pressão de contração na posição de decúbito dorsal e na posição ortostática. Para isso foi realizada a avaliação digital, avaliação com o aparelho NEURODYN EVOLUTION na posição de decúbito dorsal e na posição ortostática e os dados de pressão em decúbito dorsal e ortostatismo das participantes foram comparadas através do teste de Wilcoxon, pelo programa SPSS. Foi adotado um nível de significância de 5% para a análise e os dados apresentados em mediana e 1º e 3º quartis. Após o estudo, concluiu-se que não houve diferença de pressão de contração nas posições de decúbito dorsal e ortostática o que significa que a MAP se contraiu com a mesma intensidade. Observou-se também que a pressão intraabdominal aumenta na posição ortostática.

Palavras-chave


mulheres, avaliação ortostática, assoalho pélvico.

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