Incidência e relação da dor musculoesquelética com o estresse em docentes da área da saúde
Resumo
Introdução: Entre os diversos fatores que afetam a saúde dos professores destacam-
se os problemas de ordem osteomuscular e o estresse. Objetivo: identificar a incidência e
relação da dor musculoesquelética com o estresse em docentes da área da saúde. Material e
Método: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem observacional transversal e
quantitativa. A amostra foi composta por 17 docentes de ambos os sexos, atuantes nos cursos
de Fisioterapia, Odontologia e Enfermagem. Os participantes receberam um questionário em
formato eletrônico pelo aplicativo WhatsApp e/ou e-mail, com acesso através de um link
gerado a partir do Google Forms. Neste questionário foram aplicadas questões abordando
aspectos pessoais, características do trabalho de docente e saúde em geral, o Questionário
Nórdico de Sintomas Osteomusculares, a Escala Visual Analógica da dor e a Escala de
Percepção de Estresse. Resultados: A partir da análise dos resultados, 88,33% dos
professores já foram acometidos por sintomas osteomusculares, 58,82% relataram dor na
região da coluna cervical, sendo essa a região do corpo mais afetada, e a região da coluna
lombar apresentou sintoma álgico com intensidade grave, com 16,67% dos relatos. Referente
a percepção do estresse pelos participantes, 100% apresentaram algum nível de estresse:
41,18% encontram-se em nível baixo e 58,82% em nível médio, não ocorreu a presença de
nível alto de estresse. Ao correlacionar a presença de dor musculoesquelética e o estresse,
obteve-se uma correlação positiva de magnitude moderada. Conclusão: Neste estudo
observou-se que quanto maior o estresse percebido, maior a prevalência de sintomas
osteomusculares.
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