A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS PALIATIVOS Á CRIANÇA ONCOLÓGICA

Caroline Pereira da Silva, Camila Streisky de Farias do Valle, Laura Eduarda Carlos Sowinski, Nicolle Gasparello, Saori Wakimoto

Resumo


A criança com doença crônica estabelece um vínculo e uma familiaridade com o ambiente hospitalar devido às internações recorrentes e ao tempo de duração destas. Isso faz com que os profissionais que atuam nos serviços desenvolvam vínculos e conheçam particularidades tanto da família quanto da criança, aprendendo a identificar as suas necessidades para, assim, prestarem um cuidado com qualidade. Cabe ao enfermeiro promover um cuidado centrado na criança em situação de viver/morrer, porém deve-se estabelecer a comunicação entre os pais e/ou cuidadores, pois entendemos ser a família o componente essencial na promoção da saúde e no cuidado à criança, com assistência integral (biológica, psicológica, social, econômica, espiritual e cultural). Além disso, o sofrimento enfrentado pelo enfermeiro nas áreas de saúde/oncologia/criança, principalmente sob a ótica do cuidar em enfermagem em oncologia, desde a percepção desse profissional, torna-se importante, por sua contribuição ao desenvolvimento da profissão.

Palavras-chave


Enfermeiros, Cuidados Paliativos, Oncologia, Criança.

Referências


ARAÚJO MMT, SILVA MJP. Estratégias de comunicação utilizadas por

profissionais de saúde na atenção à pacientes sob cuidados paliativos. Rev Esc Enferm USP.

V 46, n 3, p 626-632,2012.

BAGGIO MA. O significado de cuidado para os profissionais da equipe de

enfermagem. Rev. Eletrônica Enferm. V 8, n 1, p 9-16, 2009.

CARVALHO GP, LEONE LPD, BRUNETTO AL. O cuidado de enfermagem

em oncologia pediátrica. Rev Soc Bras Cancerol.V 3, n 10,2000.

FRANÇA JRFS, COSTA SFG, LOPES MEL, NOBREGA MML, FRANÇA

ISX. Importância da comunicação nos cuidados paliativos em oncologia pediátrica: enfoque

na Teoria Humanística de Enfermagem. Rev latinoam enferm. V 21, N 3, P 780-786, 2013.

FRANÇOSO LPC. Reflexões sobre o preparo do enfermeiro na área de

oncologia pediátrica. Rev Latino-Am Enfermagem. V 4, n 3, p 41-48,1996.

GUERRA MR, GALLO CVM, MENDONÇA CVM, SILVA GA.Risco de

câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes.Rev.Brasil

Cancerol.p27-34,2005.

MINISTERIO DA SAUDE;2014.

MONTEIRO ACM, RODRIGUES BMRD, PACHECO STA.O enfermeiro e o

cuidar da criança com câncer sem possibilidade de cura atual.Rev. Esc Anna Nery.V 16, n

, p 6, 2015.

OLIVEIRA ZMR. Declaração Universal dos Direitos Humanos,

Disponível em: http://www.onubrasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php.

PATERSON JG, ZDERAD LT. Enfermería humanística.México (DF),Limusa;

PEDRO ENR, FUNGHETTO SS.Concepções de cuidado para os cuidadores:

um estudo com a criança hospitalizada com câncer. Rev. Gaucha Enferm. V 26, n 2, p 210-

,2005.

POLES K, BOUSSO RS. Compartilhando o processo de morte com a família:

a experiência da enfermeira na UTI pediátrica. Rev. Latino-am Enfermagem. V 14, n 2, p

-2013, 2006.

SOUSA ADRS, SILVA LF, PAIVA ED. Intervenções de enfermagem nos

cuidados paliativos em Oncologia Pediátrica: revisão integrative. Rev. Bras. Enferm. 72 (2)

• Mar-Apr 2019.

SOUZA AIJ. No cuidado com os cuidadores: em busca de um referencial para

ação de enfermagem oncológica pediátrica fundamentada em Paulo Freire.Dissertaçao;

Universidade Federal de Santa Catarina, 1995.

TARR J, PICKLER RH. BBecoming a câncer patient: a study os families of

children with acute lymphocytic leucemia. Rev J. Pediatr Oncol Nurs. P 44-50,1999.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Definition of palliative care. Geneva:

WHO; 2006.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2022 Caroline Pereira da Silva, Camila Streisky de Farias do Valle, Laura Eduarda Carlos Sowinski, Nicolle Gasparello, Saori Wakimoto