A SOLIDÃO DA MULHER ENCARCERADA O SENSO DE COMUNIDADE E O ATRAVESSAMENTO DO MACHISMO.

Deibi Aparecida Peruffo de Oliveira, Patricia Penteado Alves, Irene Ribas Skibinski, Valmir Uhren

Resumo


O presente artigo visa destacar a importância de investigar a solidão da mulher
encarcerada, o senso de comunidade e o atravessamento do machismo no ambiente prisional.
Nesse contexto, buscamos reconhecer a relevância de entender como o encarceramento
feminino afeta a construção do senso de comunidade e como o machismo influencia as
experiências dessas mulheres, também um olhar relacionado à solidão, desafios enfrentados
por elas e as estratégias para promover um senso de comunidade mais inclusivo.

Referências


ALMEIDA, Sandra Maciel; CASTRO, Paula Almeida de. Etnografia de mulheres privadas de

liberdade: a medicalização e o isolamento como formas de controle dos corpos. Rev.

Interinstitucional Artes de Educar, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 103-117, 2019. Disponível em:

file:///C:/Users/Luh/AppData/Local/Temp/38349-144308-1-PB.pdf. Acesso em: 17 jul. 2024

BURCKARDT, Bethina Rafaela. Encarceramento feminino e questões de gênero no âmbito do

sistema penitenciário brasileiro: considerações a partir da penitenciária modulada de Ijuí/RS. 2017.

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Universidade Regional do Noroeste do

Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2017.

Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/4740/Bethin

a%20Rafa. Acesso em: 5 jun.2024

COLARES, Leni Beatriz Correia; CHIES, Luiz Antônio Bogo. Mulheres nas so(m)bras: invisibilidade,

reciclagem e dominação viril em presídios masculinamente mistos. Rev. Estudos Feministas, 18(2),

2010.

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2010000200007. Acesso em: 04 jun.2024.

CUNHA, Elizangela Lelis da. Ressocialização: o desafio da educação no sistema prisional feminino.

Cadernos Cedes, v. 30, p. 157-178, 2010.

FERNANDES, Raquel Aragão Uchôa; KOIKE, Maria Lygia Almeida e Silva; MACIEL, Michelle

Cristina; & DUQUE-ARRAZOLA, Laura Suzana. Encarceramento feminino, tráfico de drogas e

maternidade: cotidianos subalternos, dentro e fora da prisão. Arquivos Do CMD, 6(2), 45–65. 2019.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2017.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, Prisões e Conventos. Tradução de Dante Moreira Leite. 7. ed.

São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.

GONÇALVES, Betânia. Diniz; COELHO. Carolina Marra Simões; VILAS BOAS. Cristina Campolina.

Mulheres na prisão: um estudo qualitativo. Curitiba: Appris, 2017.

KUEHNE, Maurício. Lei de Execução Penal anotada. 9ª ed. Curitiba: Juruá, 2011 [13SCHNEIDER,

Laura Rosenberg; OBREGÓN, Marcelo Fernando Quiroga

.

Maternidade no cárcere: uma análise da eficácia das Regras de Bangkok no Brasil. FDV. 2020.

Disponível em: Maternidad_en_prision.pdf

(derechoycambiosocial.com) Acesso 06.jun.2024.

LIMA, Jaqueline Stefanny Ferraz de. Mulher fiel: as famílias das mulheres dos presos

relacionados ao primeiro comando da capital. Dissertação de Mestrado, Programa de

Pós-graduação em Antropologia, Universidade Federal de São Carlos, SP.2013.

Ministério da Educação. Planejando a Próxima Década: Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional

de Educação. Ministério da Educação/Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino

(MEC/Sase): Brasília, DF, 2014.

PEREIRA, Vanessa Melo. Ida no cárcere: um estudo sobre a invisibilidade feminina e a realidade

sobre a efetivação de direitos de presas gestantes e mães. TCC (Graduação)-Curso de Direito,

Faculdade Nacional de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

QUEIROZ, Nana. Presos que menstruam: a brutal vida das mulheres tratadas como homens

nas prisões brasileiras. 1.ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2015.

SILVA, Marcela Guedes Carsten da; LOPES, Valéria Kotacho. Por Que Elas Reincidem? Uma Análise

Sobre a Situação da Criminalidade Feminina Brasileira, as Políticas Públicas e o Mito Sobre a APAC

como o Método Milagroso in. Dossiê: As mulheres e o sistema penal, 2015.

SOUSA-DUARTE, Fernanda et al. Da psicodinâmica à psicopatologia do trabalho no Brasil:

(in)definições e possibilidades. Psicologia em Estudo [online], v. 27, e48172, 2022. Disponível em:

https://doi.org/10.4025/psicolestud.v27i0.48172. Acesso em: 5 jun. 2024


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2024 Deibi Aparecida Peruffo de Oliveira, Patricia Penteado Alves, Irene Ribas Skibinski