PARÂMTROS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO COM ERITROPOETINA EXÓGENA DISTRIBUÍDA PELA 3ª. REGIONAL DE SAÚDE – PONTA GROSSA/PR.

Jéssica Laís Sluzala dos Santos

Resumo


A anemia da DRC ocorre pela deficiência de EPO e o tratamento é realizado pela administração de Eritropoetina exógena para manter os níveis de eritrócitos e diminuir a sobrecarga de ferro. O objetivo foi avaliar a progressão do eritrograma em pacientes com DRC em uso de EPO exógena correlacionando a anemia com a dosagem de ferritina, ferro sérico e saturação de transferrina. Todos os pacientes eram inicialmente anêmicos e, após uso da EPO houve aumento da hemoglobina em 57,1% dos homens e em 66,7% das mulheres, porém continuavam anêmicos no final do estudo. Na contagem de hemácias, 57,1% dos homens tiveram a contagem aumentada e, entre as mulheres o aumento foi em 66,7% delas. O VCM mostrou que, do total de pacientes estudados, 10% eram macrocíticos, 10% microcíticos e os 80% normocíticos. O HCM foi hipocrômico em 10%. Inicialmente, todos os indivíduos apresentaram dosagem de ferritina acima do valor de referência e, após uso da EPO, 50% tiveram diminuição da ferritina; 40% do total da amostra tinham níveis de ferro sérico altos e 40% mostraram diminuição do índice de saturação de transferrina. Os medicamentos mais prescritos foram: Alfaepoetina 4000UI (30%) e Alfaepoetina 4000UI + alfaepoetina 2000UI + sacarato de hidróxido férrico 20mg/mL (40%). Esta pesquisa demonstrou que todos os pacientes com DRC em tratamento hemodialítico apresentaram anemia após o tratamento com EPO. A correção da anemia para níveis aceitáveis pode reduzir a velocidade de progressão da DRC, além de reduzir a mortalidade por alterações cardiovasculares.

Palavras-chave: eritropoietina, anemia, doença renal crônica.

 


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