ACESSO À SAÚDE MENTAL NAS COMUNIDADES EM VULNERABILIDADE SOCIAL

Pamela Stefani Dall'Agnol, RENATA KELLY DE MORAIS, EMANUELLY COLLER DA SILVA, EMANUELLE MINELLA RODRIGUES

Resumo


O debate sobre a saúde mental dos sujeitos tem se expandido cada vez mais. A saúde mental pode ser entendida como um estado de equilíbrio em que a pessoa é capaz de aplicar suas habilidades, lidar com o estresse do cotidiano, ser produtiva e colaborar com a sua comunidade. A falta de condições de vida adequadas e a marginalização social são elementos que impactam a saúde mental de pessoas em situação de vulnerabilidade. As
políticas públicas voltadas para a saúde mental estão intrinsecamente ligadas às questões sociais, uma vez que perpassadas pela vulnerabilidade social, enfrentam desafios significativos.

Palavras-chave


Saúde mental; comunidade; vulnerabilidade social;

Referências


ABRAMOVAY, Mario; CASTRO, Márcia Gomes; PINHEIRO, Lígia; et.al. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, 2002.

AMARANTE, Paulo. Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

CARVALHO, Miriam. Redução de Danos no Contexto Brasileiro. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2007.

CASTEL, Robert. As Metamorfoses da Questão Social: Uma Crônica do Salário. Petrópolis: Vozes, 1998.

CASTTELS, Manuel. Galáxia da Internet: Reflexões sobre a Internet, os negócios e a Sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2017.

BRASIL. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 abr. 2001.

MAGALHAES, Júlia et al. Vulnerabilidade social e saúde mental de crianças e jovens: relato de dois estudos longitudinais brasileiros. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv. São Paulo,v.21 , n.2, p.9-38, dez de 2021. Disponível em . acesso em 15 jun. 2024.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2014.

ONOCKO CAMPOS, Rafael.; FURTADO, José Paulo. Reforma psiquiátrica no Brasil:perspectivas e desafios. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 1, p. 113-120, 2008.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório sobre a saúde mental no mundo. Genebra: OMS, 2022.

PITTA, Ana Maria Ferreira. A reforma psiquiátrica no Brasil: concepções, práticas e desafios. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 1-13, 2011.

PATTO, Maria Helena Souza. A Produção do Fracasso Escolar: Histórias de Submissão e Rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

VASCONCELOS, Edilson Mendes. Participação comunitária na reforma psiquiátrica e nos processos de desinstitucionalização. In: AMARANTE, P. (Org.). Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. p. 161-175.

VENTURA, Carlos. A vulnerabilidade social e suas repercussões na saúde mental. Direitos Humanos e Saúde: desafios para a justiça social. São Paulo: Editora Unesp, 2017. p. 227-240.

YAZBEK, Maria Carmelita. Políticas sociais no Brasil: organização, abrangência e tensões da ação estatal. Temas em políticas sociais: direitos sociais, políticas de inclusão e proteção social. São Paulo: Cortez, 2003. p. 113-140.

YASUI, Silvio. Saúde mental e sociedade: desafios e perspectivas. Participação social e saúde mental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. p. 67-85.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2024 Pamela Stefani Dall'Agnol