PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E SOCIODEMOGRÁFICO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL
Resumo
A paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressivas da infância é a consequência de uma lesão estática ocorrida no período pré, peri ou pós natal que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional, envolvendo distúrbios de tônus muscular, posturas e movimentos voluntários. O estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico e sociodemográfico de crianças com Paralisia Cerebral em uma associação de pais e amigos dos excepcionais.Matérias e métodos: pesquisa de caráter descritivo e analítico, no qual foram avaliadas cuidados e crianças com paralisia cerebral, através de questionários e da escala PEDI. Resultados: Foram selecionados nove pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral, 4 crianças do sexo masculino e 5 crianças do sexo feminino. A idade geral destas crianças foi 7-15 anos, a média da idade dos meninos foi 11 anos e das meninas 11,4 anos. A idade mínima dessas crianças ao início do tratamento foi ao nascer e a máxima de 18 meses, sendo a média de idade estimada em 5,67 meses. No questionário PEDI os cuidadores relatam maiores dificuldade no quesito autocuidado em seguida na função social e por fim na mobilidade. Conclusão: a necessidade do conhecimento e da prática deste sobre as características e dificuldades das crianças é um fato de alerta de conscientização junto aos profissionais da saúde para estarem realizando avaliações periódica do desenvolvimento no 1º ano de vida, para identificar e encaminhar crianças com possíveis patologias graves em tempo mais hábil, aumentando a probabilidade de uma melhor qualidade de vida.
Palavras chaves: Paralisia Cerebral, Atividade de Vida Diária, Perfil sociodemografico, Perfil epidemiológico
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