MEDICAÇÃO PARA REDUZIR A SENSIBILIDADE DENTAL DURANTE E APÓS O CLAREAMENTO: MITO OU VERDADE? UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

O clareamento dental é um método considerado conservador e com alto nível de satisfação entre os pacientes. Divide-se em caseiro, realizado sob supervisão do cirurgião-dentista e com produtos de menor concentração, ou de consultório, com produtos mais concentrados e com resultados mais rápidos. Durante e após a sua realização pode desencadear efeitos colaterais como a sensibilidade, que pode ser baixa ou elevada, dependendo do limiar de dor de cada paciente, e busca por recursos capazes de diminuir ou eliminar esse efeito, como o uso de fármacos. Dentre os métodos já testados, temos os dessensibilizantes de uso tópico, aplicados diretamente na área afetada, que despolarizam as fibras nervosas e impedem o impulso nervoso; ou os de uso sistêmico, administrados pela via oral do paciente que agem como bloqueadores da liberação dos meios inflamatórios, mas que ainda gera dúvidas quanto a sua real efetividade e eficácia. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura acerca dos estudos clínicos já publicados em que medicamentos sistêmicos foram testados em pacientes que realizaram clareamento dental feito em consultório, e analisar a eficácia deles na redução ou eliminação da sensibilidade dental sem comprometer o resultado do tratamento. Através das buscas selecionadas, observou-se que a administração de fármaco não é capaz de eliminar a sensibilidade dental advinda do clareamento, mas pode diminuir a intensidade dela em alguns casos.