USO DO PROTETOR DE TIREÓIDE EM EXAMES DE MAMOGRAFIA
Resumo
O Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), por meio da Comissão Nacional de Mamografia, recomendam o rastreamento do câncer de mama no Brasil através do exame de mamografia anualmente em mulheres a partir dos 40 anos. No entanto, é frequente a divulgação de informação de que há um aumento da incidência do câncer de tireoide devido à realização de exame de mamografia. Assim, o objetivo deste trabalho é esclarecer as orientações sobre do uso do protetor de tireoide em exame de mamografia, através de uma revisão da literatura, realizada por meio das notas de esclarecimento do CBR e índices do câncer de mama do INCA, bem como através de estudo das recomendações do CBR, da SBM e da FEBRASGO para rastreamento do câncer de mama por métodos de imagem. O CBR afirma que não existem dados consistentes que demonstrem que uma mulher submetida ao exame de mamografia tenha aumento do risco de câncer de tireoide e destaca que o protetor de tireoide pode interferir no posicionamento da mama e gerar sobreposição na imagem. Dessa forma, conclui-se que a recomendação é a de não utilizar o protetor tireoide em exames de mamografia.
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