SINDROME DE BURNOUT NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA ROTINA DA ENFERMAGEM DE DUAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE DE VENTANIA- PR

Jefferson de Oliveira, Dinamara Carvalho Lemes, Elton Jorge V. Matos, Vanessa Ferreira

Resumo


Resumo: O COVID-19 trouxe aos profissionais de saúde algo que nenhum campo escolar ousou apresentar para suas rotinas. Uma doença completamente nova sobre a qual todos estão enfrentando um processo diário de aprendizagem desde a base primária, a evolução, os cuidados, prevenções e principalmente a demanda. Com tantas informações adicionais a cada dia, dentre as quais, muitas essenciais e outras mutáveis, sobre o alto risco de contaminação, pesares de familiares e amigos perdendo entes próximos, por vezes saudáveis e sem comorbidades, somada a rotina sobrecarregada de trabalho, a falta de reconhecimento, e as instabilidades emocionais no enfrentamento de doenças, essa nova rotina está causando um adoecimento destes profissionais, os quais podem apresentar um quadro patológico conhecido como a síndrome de Burnout. Este estudo tem como objetivo descrever a relação entre a possível síndrome e a vida profissional da enfermagem na pandemia. Desta forma, o método utilizado na elaboração do presente estudo será a abordagem qualitativa, exploratória, descritiva, em estudo de campo. O instrumento de coleta de dados é um questionário com seis perguntas, das quais quatro são abertas e duas fechadas. O campo de pesquisa foi escolhido por apresentar uma rotina de atendimentos à pandemia e contar com equipes de enfermagem, para isto sendo duas instituições de saúde de Ventania PR. Participaram 17 profissionais de Enfermagem, sendo 13 enfermeiros e 4 técnicos de enfermagem, das respectivas unidades hospitalares, com atuação direta na linha de frente. A presente pesquisa pôde observar através dos questionários que a relação da síndrome com a pandemia de coronavírus pode ser relevante para estabelecermos meios de identificar mudanças de hábitos e como forma de indicar ao tratamento e auxiliar colegas no fato de que a saúde física e mental do enfermeiro deve ser prioridade não só para ele mesmo quanto ao seu auto-cuidado, mas para a qualidade no atendimento ao paciente e atuação profissional.

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