CAPACIDADE FUNCIONAL DE EXERCÍCIO E FORÇA DE MEMBROS INFERIORES NO PÓS-COVID-19: COMPARAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES

Jhulyanne Ehlers Da Silva Silva, Nathalia Caroline Siqueira, Daniela Gaspardo Folquitto, Débora Rafaelli de Carvalho Avila

Resumo


RESUMO: A COVID-19 é causado pelo vírus SARS-COV-2. Essa síndrome apresenta como principais sintomas: dispneia, febre, tosse e fadiga. Dentre as sequelas possíveis, temos as alterações na capacidade funcional do exercício, pela redução da força muscular nos MMII, afetando assim a qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, até o momento existem pouca evidência cientifica sobre as alterações ocasionadas pela COVID-19. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade funcional de exercício e a força muscular de membros inferiores em indivíduos que tiveram COVID-19, além disso, analisar se houve diferença entre homens e mulheres. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, com abordagem descritiva e analítica. Aprovado pelo Comitê de Ética da instituição. A amostra foi composta por 30 indivíduos no pós-COVID-19, atendidos pelo Centro Especializado em Reabilitação COVID-19 (CERCOV), entre novembro de 2021 a maio de 2022. Foram utilizados como testes para a avaliação, o teste de caminhada de 6 minutos (TC6min) para avaliação da capacidade funcional de exercício, e o teste de sit-to-stand (STS) para avaliação da força muscular de membros inferiores. A amostra contou com 16 homens, 51±14 anos, 80±17 Kg e 1,67±0,07 metros de altura, 53% dos pacientes apresentavam sobrepeso e em relação às comorbidades tivemos um predomínio de hipertensão (33%), asma (16%) e doenças vasculares (23%). Em relação ao TC6min, pudemos perceber uma redução na capacidade funcional de exercício pelas mulheres, porém sem diferença estatística (p>0,05), possivelmente devido ao tamanho da amostra. Em relação a comparação da força muscular dos MMII entre homens e mulheres pelo teste STS, as mulheres apresentaram uma porcentagem do predito de 44% e os homens de 54%, quando comparado a diferença entre os gêneros, houve diferença estatisticamente significante (p=0,04). Portanto, podemos concluir que os indivíduos acometidos pela COVID-19 apresentam redução da capacidade funcional e a força muscular nos MMII, em ambos os gêneros. Além disso, predomínio nas alterações no gênero feminino.

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